A primeira vacina contra a malária ganha o sinal verde das autoridades sanitárias. Depois de 30 anos de pesquisas, o produto que pode revolucionar o combate à doença recebeu nesta sexta-feira, 24, uma indicação positiva da Agência Europeia de Remédios, garantindo a segurança e eficiência da vacina.
Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda vai avaliará sua aplicação, já que a taxa de imunização baixa do produto significa que sérios obstáculos ainda possam existir para a sua introdução nos sistemas de saúde.
A vacina Mosquirix é produzida pela GSK e tem como meta seu uso na África. Sua aprovação é considerada como um passo fundamental para o desenvolvimento de outros produtos que possam ser usados em outras partes do mundo, incluindo a Amazônia brasileira.
No total, a OMS estima que 584 mil pessoas morram por ano por causa da malária, com grande parte das vítimas sendo crianças africanas. “Esse é um momento único e um sonho para uma equipe que tem trabalho no projeto por três décadas”, declarou Ripley Ballou, chefe de pesquisas de vacinas na GSK.
A empresa não revelou o preço do produto que será colocado no mercado. Mas prometeu que os valores não serão um obstáculo e que a GSK não venderá o produto com fins de lucro.
Por enquanto, a eficácia da nova vacina varia de 25% a 50% das pessoas que sejam beneficiadas.
(Matéria do jornal Correio Braziliense)
Rocha Lima – O Laboratório de São Caetano.
Análises Clínicas, Vacinações e Ultrassonografia.