O número de pessoas que vivem com diabetes tem aumentado no mundo, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês) estima que mais de 500 mil crianças de até 14 anos tenham diabete.
Esta doença é crônica e distinguida pelo aumento excessivo e prejudicial das taxas de açúcar no sangue. Em adolescentes e crianças, o tipo 1 de diabete é o mais comum.
Como acontece?
Quando uma pessoa come ou bebe qualquer coisa, os sucos gástricos fragmentam os alimentos em minúsculas partículas de um açúcar simples chamado glicose, que é a principal fonte de energia do corpo.
A glicose passa então para a corrente sanguínea, onde um hormônio, a insulina, ajuda as células a usá-la para obter energia e crescer.
A insulina é produzida pelo pâncreas, um órgão glandular localizado atrás do estômago. Em pessoas saudáveis, o pâncreas naturalmente produz a quantidade de insulina necessária para transferir a glicose do sangue para as células.
Quando alguém tem diabete tipo 1, o pâncreas simplesmente não produz insulina. No caso da diabete tipo 2, existe a produção, mas as células não conseguem absorver a substância (a chamada resistência à insulina). Nas duas circunstâncias, a glicose acaba se acumulando no sangue, passando para a urina e sendo excretada, o que significa que não é utilizada.
O que causa a diabete tipo 1?
A diabete tipo 1 é uma doença autoimune que leva o corpo a atacar as células produtoras de insulina no pâncreas. Embora possa existir algum componente genético, a maioria das pessoas com esse tipo de diabete não tem histórico familiar da doença. Obesidade e sedentarismo também são fatores de risco.
Como saber se meu filho (a) está com diabete?
Converse com o pediatra se seu filho apresentar um ou mais dos sintomas descritos abaixo:
- Sede excessiva;
- Fadiga e irritabilidade;
- Aumento inesperado do apetite;
- Perda repentina de peso;
- Hálito adocicado, com odor de fruta ou semelhante a vinhos;
- Xixi em excesso.
Qual é o tratamento?
A diabete tipo 1 é uma doença que precisa ser monitorada diariamente e controlada por um especialista, geralmente um endocrinologista. O tratamento consiste em:
- Verificar os níveis de glicose todos os dias através de um aparelho apropriado, para garantir que eles se mantenham dentro da margem de segurança;
- Aplicação de injeções de insulina conforme a orientação específica do médico;
- Dieta e exercícios, também seguindo orientação de especialistas.
Sempre converse com o médico para diagnosticar e prescrever o melhor tratamento para cada caso.
Fontes: brasil.babycenter.com
blog.saude.gov.br